Amigos

30 de nov. de 2009

Superação


Não me encontra mais dor
Aprendi a ignorar-te
Eu sobrepujei-te
Superei-te dor
Não me encontra mais
Aprendi desviar de ti
Enclausurei-me
Para não deixar-te
Penetrar-me
Não necessito de ti
Tua companhia
É mortífera
Aniquila
Quem precisa de ti dor?
Sozinha ficará
Não te quero aqui
Desprendi-me de ti
Veja meu sorriso
Como é feliz
Longe de ti
Vai-te dor
Procuras teu caminho
Eu curei-me de ti
Não me afeta mais
Não me tortura mais
Não te sinto mais
Sou mais forte que você
Eu superei-te dor
(Célia Vasconcelos)

Sentimentos efêmeros



Sentimentos sentidos
Amores bandidos
Que vem
Que nascem assim
E se ficam no coração
Apossam-se da razão
Faz e desfazem do coração
Enchem de emoção
Uma vida
Medíocre
Sem sentido
Sentimentos bandidos
Assolam
Arrasam
Devastam
Uma vida Tola
Vazia
Fútil
Sentimentos mesclados
De medo
Dor
Revolta
Sentimentos
Efêmeros
Que não duram
Não perduram
Vem-se
Vão-se
De coração em coração
Plantando semente
De desilusão
Sentimentos
Trazem dores
Dissabores
Não quero
Sentimentos tolos
Prefiro ser seca
Fria
Vazia
De sentimentos

(Célia Vasconcelos)

Não Quero Mais


Eu não quero mais
Essa vida a dois
Vida de aparências
Que ninguém convence
A não ser você
Chega de cobranças
Não quero mais viver
Enclausurada
Amarrada aos teus pés
Eu não quero mais essas mentiras
Essas discussões medíocres
Sem razão
Sem sentido algum
Eu não quero mais
Ser tua escrava
Quero minha carta
De alforria
Eu não quero mais
Viver assim
Sufocada
Aprisionada ao teu amor
Amor que ja morreu
E você nem notou
Eu não quero mais
Essas palavras tolas
Que saem da tua boca
Carregada de mentiras
Eu não quero mais teus braços
Eles não me aquecem
Eles me acorrentam
Não quero mais teus beijos
Beijos frios
Que não mais me esquentam
Eu não quero mais
Essa vida vazia de alegrias
De encanto
Que só deixa amargura
Tristeza e dor
Eu não quero mais você
Nem teus abraços
Nem teus beijos
Não quero mais teu amor

(Célia Vasconcelos)

29 de nov. de 2009

Não Me Queres


Sei que gosta de flores
Que necessitas de amores
Para inspirar tua mente
E divagar-se
Voar em pensamentos
Coletar sentimentos
E deles se alimentar
Pois disso sobrevive
Esse é o teu mundo
Vive Perdido
Em teu próprio
Espaço
Sei que não gosta de laços
Mas esquece as dores
Em muitos abraços
Inspira-se
Em mim
Suspiras
Por mim
Mas não me queres
De verdade
É apenas fascinado
Encantado
não me queres
Não de verdade
Apenas me ilude
Para tirar de mim
O meu melhor

(Célia Vasconcelos)

Sou assim


Sou mulher
Sou ninfa
Brinco com meus sonhos
Fantasio e realizo 
meu  desejos,
Sou assim
Uma menina pura
Anjo de candura
Mas posso ser demônio
Se quiser
Por bem me leva
Por mal
Não insista
Não conseguirás me dobrar
Sou dona de mim
Amo-me de paixão
Posso ser melhor que você
Posso superar-te
Sobrepujar-te
Criticas não me afetam
Não conheço desilusão
Não conheço a tristeza
Não me iludo com beleza
Vivo o momento presente
O que passou passou
Curto gente festiva
Gente sorridente
Gente ativa
Identifico-me
Com felicidade
Amo a liberdade
Adoro sorrir
Sou insistente
Persistente
Não sei desistir
Luto ate conseguir
Realizar meus desejos

(Célia Vasconcelos)

Fascinação


Encante-me
Fascine-me
Como quiser
Sorria-me
De forma
Carinhosa
Maliciosa
Olhe-me
De modo
Inocente
Envolvente
Carente
Toque-me
Suavemente
Freneticamente
Da forma que preferir
Abrace-me
Fortemente
Faça-me sentir
Teu corpo quente
Beije-me
De forma
Caliente
Com beijos ardentes
Não tenha pressa
Vá devagar
De mansinho
Mas com carinho
Encante-me
Fascine-me
Conquiste-me
Envolva-me
Ama-me como quiser
Da forma que eu merecer

(Célia Vasconcelos)

28 de nov. de 2009

Amo-te assim



Eu te amo
Amo-te assim
Do meu jeito
Jeito louco de amar
Amo-te assim!
Do meu jeito
Jeito doce
De amar
Eu te amo
Assim desse jeito
Jeito puro de amar
Amo-te por que
É muito fácil te amar
Amo-te assim
Desse jeito
Perdidamente
De paixão
É impossível
Não te amar
Amo-te assim
Do teu jeito
Jeito puro de ser
Amo-te assim
Sem importar-me
Com teus medos
Duvidas
Com teus receios
Amo-te assim
Docemente
Ardentemente
É Impossível
 não amar-te

(Célia Vasconcelos)

Meu amor por você



Ainda está aqui
Aquele desejo de você
Esta ainda em mim
Aquela vontade
De te ver
Encontrar-te
Ainda esta aqui
Dentro do peito
Aquele carinho
Aquela ternura
O desejo que sinto por você
Está meio adormecido
É verdade
Meio ferido
Pelo teu abandono
Mas ta aqui dentro
Ansiando tua atenção
Uma palavra
Um sinal
De que tudo
Ainda existe
Que não morreu
Teu amor
Teu carinho
Teu desejo
Ainda está aqui
Todo o amor que sinto
Adormecido
Esperando um toque
Um gesto
Para acordar
E reviver

(Célia Vasconcelos)

És tu

És tu na minha vida
Um sonho de viver
Em minha razão
De ser
Assim
Completa
Absoluta
És tu que me dá alento
Que me permite no rosto
Um sorriso sincero
Que me deixa com os olhos
Flamejantes de paixão
És tu o meu bem querer
Faz-me renascer
Sonhar de novo
Acalentar sonhos
Alimentar ilusões
Com teu sorriso
Faz-me compreender
O verdadeiro sentido
De viver
De ser
Tu és o sol que ilumina
A escuridão
Do meu viver
É meu ar
Se tu me faltas
Como respirar?

 (Célia Vasconcelos)

27 de nov. de 2009

Culpada


Desapontei-te
Decepcionei-te
Mais uma vez
Culpada
Sim meu amor
Culpada
Mas apenas quero o que é meu
Por direito
Quando se ama
Têm-se privilégios
Apenas tomei o que é meu
Talvez isso tenha acabado
Mas toquei seu coração
É
Toquei seu coração
Sua alma
Roubei-a de você
Deixei teu coração
Cego de amor
Culpada 
Declaro-me
Que castigo merece alguém
Que se encontra
perdido de amor?
Culpada sou
Por fazer-te

me amar
Por querer teu calor
Imponha o meu castigo
Mas não me negue
Teu amor

(Célia Vasconcelos)

É assim que vivo



A vida é uma só
E é passageira
Voa
O tempo passa
Ele não para nunca
Por isso sigo sempre
De cabeça erguida
Vivendo
Meus dias iguais
Mas cada um
De forma diferente
Um a cada dia
Não penso no que passou
O passado não conta
Vivo o presente
Desconheço o futuro
Não tenho medo de viver
Apaixono-me
Sorrio
Brinco
Choro
Sonho
Canto
Danço
Grito
Amo
Desejo
Vivo
Estou no caminho certo?
Não sei
Mas hoje não sou
A mesma de ontem
Hoje sou bem mais
Feliz
Vivo da melhor forma que posso
É assim que gosto de ser
É assim que gosto de viver

(Célia Vasconcelos)