Amigos

28 de jan. de 2010

Mascarados


Quão difícil é
Entender
A dor
O desamor
Existente nos corações
Como é difícil
Fazer claro e evidente
O que parece tão escuro
Tão escondido
Quão difícil e dolorido
É encarar a verdade
A realidade
Tudo é tão confuso
Tão complexo
É tão complicado
Entender o bicho homem
Que se fantasia
Vestindo máscaras
Da bondade
E devora o bem
Existente
Em cada ser
Não ha escapatória
Não há como fugir
Somos todos cúmplices
Do desamor
Da dor
Existente no mundo
Somos patéticos
Somos tolos
Vulgares
Vestimos máscaras
Mascaras
Do desamor
(Célia Vasconcelos)

Medo de Viver


Para que tantos segredos?
Para que tantos medos?
Medos tolos
Infundados
Medo de se doar
De amar
Por que tantos
Receios?
Quais são seus segredos?
Por que esconde-se assim?
De onde vêm os teus medos?
Fala-me teus segredos
Por que esse medo de entregar-se
De amar?
Entregue-se a mim
Deixa-me cuidar de ti
Mimar-te
Dar-te todo amor que tenho
Não troque-me
Por teus medos
Ensino-te a amar
 A viver
   Pois quem não ama
Não vive
Não é feliz
Ama-me e esquece
Teus medos
Deixa-me na tua vida
Fala-me coisas de amor
E deixa-me amar você
Pois preciso
Desse amor
Que não quer sentir

(Célia Vasconcelos)

26 de jan. de 2010

Capítulo Perfeito


Não quero ser
Apenas uma pagina
No livro da sua vida
Não quero ser apenas
Uma introdução
Bem elaborada
Com intuito de convencer
Muito menos quero
Ser uma página
Esquecida
Arrancada do livro
Da sua vida
Não quero ser uma história
Mal resolvida
Mal vivida
Com um final
Triste
Quero ser um capítulo
Especial
Inesquecível
Escrito de forma
Apaixonada
De um romance único
De um amor inigualável
Perfeito
Que jamais será esquecido
Uma conclusão definitiva
Concreta
Exata
De você e eu
(Célia Vasconcelos)

Por Te Amar



Por te amar assim
Eu sigo
Escondendo esse sentimento
Morrendo a cada saudade
A cada vontade
A Cada dia
Um pouquinho
Tudo parece castigo
Mas mesmo assim
T e espero
Mesmo que seja eternamente
Será como você quiser
Pois sinto que caminho
Numa corda bamba
Quando não estou com você
Meu corpo queima
Desejando o seu
Minhas mãos anseiam
Poder tocar tua pele
E por te amar
Assim
Estou presa
Acorrentada a esse amor
Que me arrasta em forte ventania
E sigo as marcas
Deixadas por teus passos
Tuas pegadas
Ficou
Torturando o coração
E o tempo passa
E continuo esperando
O dia que serás meu
Os segundos para
Ter você
(Célia Vasconcelos)

22 de jan. de 2010

O Amor é Assim



O amor é assim
Como o destino
Sempre sem direção certa
Sempre inexplicável
Sem razão
Sem sentido
Sem lógica
O amor é assim
Não possui regras
Nem marca hora
É como o vento
Que ás vezes
Sopra
Sem direção
E leva-nos
Por caminhos
Desconhecidos
O amor arrasta-nos
Como furacões
Dá-nos asas
Faz-nos queimar
Nas labaredas
Da paixão
O amor é assim
Vem devagar
De mansinho
Suavemente
Infiltra-se
Dentro do coração
E Não há como evitar
Não ha o que fazer
A não ser amar
(Célia Vasconcelos)

Cansei



Cansei da prisão
De seus braços
Cansei desses medos tolos
Que você diz sentir
Cansei de esperar
Por teu afeto
Cansei
Quero que se vá logo
Quero curar minhas feridas
Quero recuperar o tempo perdido
Cansei dessa dor
De não ser amada
Não quero esse sentimento
Sem gosto
Quero amor
Paixão
Cansei de lutar contra
Teus medos
De esconder-me
De mim mesma
Cansei de seus limites
Cansei de sua voz
Que ecoa em meus ouvidos
Rasgando-me por dentro
Cansei
De seus olhos frios
Vazios
De amor
Quero que vá logo
Cansei de você
(Célia Vasconcelos)

17 de jan. de 2010

És Tu



És tu uma dádiva
Em minha vida
Um alento
Em meu sofrer
És meu escudo protetor
Das angustias
Das tristezas
És tu o alicerce
Que me matem de pé
Meu porto seguro
Onde desembarco
Minhas aflições
És tu
Que colore minha vida
Que enfeita meus dias
De beleza
O meu sol depois
Da tempestade
És tu
Meu amor
Meu homem
Meu amigo
Meu amado
Eterno namorado
És tu
Que me fascina
Que me entende
Me aceita como sou
Que me ama
E único que me domina
(Célia Vasconcelos)

Quando Falo de Amor


Quando é pra falar
De amor
Eu sou assim
Simplesmente
Sensível
Que chora
Que ri atoa
Falo de amor
Assim
Sem preâmbulos
Sou direta
Não sei mentir
Quanto falo de amor
Eu descomplico
E implico
Com quem não sabe amar
Quando estou apaixonada
 Sou exagerada
Não tenho receio de falar
Não me importo de sofrer
Apaixonada
 Sempre vou
Dizendo tudo
Sem preconceitos
Falo com a alma
Com determinação
Sou pelo amor
 Encantada
Alucinada
De paixão
(Célia Vasconcelos)




16 de jan. de 2010

Assim Somos


Assim éramos
Assim somos 
E seremos 
Dois 
Dois namorados 
Eternamente 
Apaixonados 
Cheios de sonhos 
Vivendo esse amor 
Sem igual 
Somos dois 
Cheios de afeto 
De paixão 
Emoção 
Somos dois  
Cheios de  
Esperanças 
De confiança 
Em nós 
Somos dois  
Que se completam 
E formam um 
Um só corpo 
Uma só alma
(Célia Vasconcelos)

Melhor Calar


Às vezes é preferível calar
Pois o silencio é sutil
É sábio
Quando ha muito a dizer
É melhor calar
Pra não correr o risco
De falar o que não deve
E ferir
Às vezes é necessário deixar
As palavras guardadas
Palavras mal ditas
Ferem
Palavras impensadas
Dilaceram
Às vezes é preciso calar
Guardar as desilusões
As frustrações
Só pra você
Agüento firme
No silencio
Seguro as palavras
Dentro da boca
Trancafio-o as
Não as deixo escaparem
Para não ferir
Nem ferir-me
Eu me calo
Por ti
(Célia Vasconcelos)